A tempestade

O fumo liberta-se do cigarro
Paira uma ameaça sublime no ar
O silêncio torna-se azedo

A cada passa o veneno entranha-se
O demónio revela-se
A alma apronta-se

Na boca a tempestade
Na mente a batalha
no peito o alcatrao

O sopro ao vento
a imagem selvagem no ar
a morte do cruel

O abafar da beata é como acido
a corroer o pensamento que restava
nada perdura

na boca o sabor enfadonho e rude
de um vicio obsoleto
o arrependimento

nos dedos os vestigios
de um sofoco
de uma prisão

nos olhos o vazio
no andar o cheiro a sangue
na alma as cicatrizes dos demonios

acende-se outro cigarro
enfrenta-se o mundo.

jack the rat
28-7-7

Cavaleiros do Alcatrão

O horizonte.
Onde o céu e estrada
Se fundem.

O homem.
Onde a selvajaria acontece
E morre.

A porta fecha-se.
Das botas às rodas,
O fim de um capitulo.

O motor liga-se.
Rosna e exalta-se
A um dono atormentado.

No retrovisor.
Uma vida
Uma prisão.

Na face.
Uma lágrima
Uma gota de gasolina.

Na alma... liberdade.

Os pneus gritam e esfumam-se.
Pedindo assim o perdão
Ao Cavaleiro do Alcatrão.

jack the rat
28-7-7

O cagalhão shlomp

De certo que todos voces já passaram por esta aventura!
Mas aqui o vosso "Pai", vai vos dar uma dica bestial...

Partindo do princípio que ninguém gosta que lhe lavem o cu enquanto cagam, eu apresento-vos: O Papel Apára-Quedas & O papel Cú-Seguro.

Ora a técnica é esta:

1º Limpam os pingos de mijo e a merda do assento com uma beca de papel.
2º Colocam o papel Cú-Seguro na borda do assento, cobrindo assim todos os pontos onde a vossa bunda possa entrar em contacto com o assento!
3º Sentam-se e ... atenção ao pormenor... tiram 3 quadradinhos de papel, dão um beijinho de boa sorte e deixam cair controladamente mesmo na Zona de impacto do cagalhão.
Apartir da altura em que beijaram o papel, ele tornou-se no Apára-Quedas. O vosso fiel amigo que não vos deixa a àgua ofuscar o olho!!!



Sem mais demora o Vosso Pai... Jaime

Ser humano

Ser humano

Já pensaram o que é ser-se humano? De certeza que já, todos nós até certo ponto já se preocupou com isso,ou pelo menos, já se questionou qual a razão da sua existencia cá no planeta. Na minha opinião estamos é a preocuparmo-nos demais com a pergunta, logo nunca achamos a resposta. Será que é necessário uma razão? Muita gente que eu conheço acha que fomos colocados na terra por uma razão e a ideia de destino vem de seguida subjacente a esse conceito. Não será essa maneira de pensar um pouco dogmática? Vamos concentrarmo-nos no pouco. E havemos de chegar ao muito. Esta é a minha maneira de pensar.
De certo que todos nós na nossa vida já (até certo ponto) estudámos matemática. Muitos de nós, na altura em que estudámos, não a vimos como o instrumento que ela é. Ou seja, vimos pouco do muito e muitos de nós não continuaram a concentrar-se no pouco, pois não tinham paciência para chegar ao muito.
Acham que sabem tudo?
Toda a gente diz que não, mas a verdade é que a maior parte age como soubesse. Afinal aonde é que eu quis chegar? Muito simples, para que é que fazem a pergunta do muito se sabem pouco!
O ser humano é um ser muito complexo e é por isso que até nos estudamos a nós próprios. Mas voltemos a reflectir. E os animais em geral? Eles não se preocupam tanto como nós... também não nos preocupamos em saber como eles pensam, só sabemos os seus hábitos e como reagem a certos impulsos...ex: podemos saber como vive uma determinada espécie e os seus habitos alimentares mas já analisámos o seu pensamento? De certo que todos nós já tivemos animais de estimação, os que tiveram a felicidade de poder crescer com eles criaram laços de afeição e carinho. Certamente que notaram que os animais não são assim tão irracionais quanto isso, sabem demonstrar carinho, preocupação, alegria, tristeza e às vezes até ouvem os nossos desabafos. No meu caso, eu tenho hamsters e eles vivem pouco tempo. Como gosto deles, trato-os bem diáriamente pois não vou estar com eles muito tempo. Já notaram onde eu quero chegar?
Como tenho o prazer de conviver com alguém durante tão pouco tempo, eu tento fazer esse pouco tempo ser o melhor possivel. E assim, nóto que o meu pouco, afinal, tornou-se muito, muito mais do que eu pensava. Sinto-me melhor e tenho pena de não o ter descoberto mais cedo.

Agora tento ser o mais humano possivel. Pois só assim posso ser chamado de
Ser Humano...

( Tentem cultivar o vosso pouco )

Ai que ópio!!!!

Há com cada personagem! Um gajo às vezes nem sei como é que se controla. Desde as putas das velhas que estão à nossa frente na rua enquanto caminhamos que não nos deixam passar, até aos tanques que vêm contra nós e nem pedem desculpa ou olham para trás para ver se nos aleijaram. Completando com os putos armados em chungas que têm a mânia que são mauzões, todos estes personagens mereciam umas galhetas no fucinho! Mas é claro, quem pensa assim é um animal, um bruto... sem educação....olha, pró caralho!!!! Quem é que mete nos cornos das pessoas o bom censo aos 70 anos?! O que é que custa a uma pessoa dizer: Com licença? Ou obrigado?
Mas a filha da putice brutal é enquadrada numa só categoria: Nos condutores de Autocarros (em alguns). Então não é que no outro dia, eu estava a ir de cacilhas para o forum e tive a sorte de apanhar um desses fitipaldis. O cabrão, porque nem tem direito a Sr. Mal subi para o autocarro toca de dar uma arrancadela que por coíncidencia mandou 3 velhas ao chão(3 pontos). Ele calmamente levantou-se e disse: Se há lugares sentados as senhoras é para irem sentadas! Ele até tinha razão se lhes tivesse dado tempo para sentar... Mais a frente no chegadinho, para parar fez uma travagem brusta brutal... Voaram 1velha e 1 puto novo para o chão. (ele só conseguiu 2 pontos). E ai toda a gente do autocarro se pôs aos gritos com o aborto. Ele cagou, e mal os dois se sentaram arrancou à crómo novamente... até ao forum fez mais umas quantas travessuras e asneiras... A questão é: será que tinha carta? Na minha opinião, ele aprendeu a guiar tractores na terrinha do pai dele e agora que lhe deixaram experimentar um autocarro não quer mais nada!

Desde já, deixo aqui uma grande saudação para todos estes personagens:

GRANDES FILHOS DA PUTA!

Atenciosamente, Jaime